Gráficos de Blumenau/SC e região partem em defesa do aumento real no salário e na alimentação e creche
No último sábado (10), depois do Sindicato obreiro da categoria (STIG) percorrer as gráficas da região em assembleias itinerantes com os trabalhadores, colhendo propostas e sugestões, os gráficos oficializaram a sua pauta de reivindicações para o setor patronal. A categoria, que tem data-base em 1° de janeiro, priorizou a luta pela conquista de ganhos reais na renda e direitos socioeconômicos já existentes na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), conquistada e mantida pelo STIG nas campanhas anteriores, como o auxílio-creche e o vale-alimentação, dentre outros.
A pauta de reivindicação foi enviada ao patronal para análise e resposta o quanto mais rápida. Ele é resultado da colaboração dos trabalhadores. Nela, a categoria pleiteia dos patrões o reajuste salarial acima da inflação. Entendem ser necessário pelo fato da inflação oficial estar muito menor que o aumento dos produtos na vida real. “Desse modo, além da inflação de janeiro a dezembro deste ano (INPC) reivindicam mais 1,5%”, conta Moacir Effting. presidente do STIG.
Os gráficos também esperam das empresas em que trabalham um aumento percentual maior para o vale-alimentação diante da carestia no preço da cesta básica. Querem algo em torno de 20% de reajuste. Por isso, demandam que o vale-alimentação suba de R$ 14,50 para R$ 17,50. Apenas R$ 3 pra empresa. “Nada fora da normalidade”, dizem.
Outro aumento real precisa ocorrer no auxílio-creche. Algo em torno de 15% de reajuste, passando de R$ 135 para R$ 155. Além desse acréscimo de valor, os gráficos também querem a ampliação da abrangência desse direito socioeconômico. Esperam do patronal a concessão da garantia do auxílio para quem tem filhos até 3 anos e não somente para até 2 anos.
“As demais reivindicações, no geral, pleiteiam a manutenção dos demais direitos já existentes acima da CLT”, diz Moacir José Effting Presidente do sindicato pela organização da classe em torno da pauta de reivindicações sintonizada com a vida real e dura na qual enfrentam os trabalhadores(as). Seja sócio e fortaleça essa luta.
