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Trabalhador ou colaborador?

Na década de noventa veio do exterior junto com algumas multinacionais um modismo que tem se espalhado por muitas empresas, é o tal de “colaborador”.

As empresas têm deixado o nome funcionário ou empregado de lado para aderir ao colaborador.

O artigo de hoje trata dessas nomenclaturas. Vamos analisar os prós e contras desse novo tipo de chamamento nas empresas.

Segundo o dicionário Aurélio: Significado de Colaborador

· adj. e s.m. Que ou aquele que colabora, que ajuda outro em suas funções. / Que ou aquele que acidentalmente publica trabalhos em periódicos informativos, políticos ou literários.

Segundo o Dicionário Aurélio: Significado de Trabalhador

· adj. Que ama o trabalho; ativo, diligente, laborioso. / &151; S.m. Pessoa que trabalha; empregado, operário.

COLABORADOR

Na empresa seria aquele que apenas colabora. Que não trabalha por obrigação, logo, se ele quiser pegar 15 dias de afastamento sem desconto no salário ele pode, não é? Ele só colabora!

Ele não pode ser obrigado a nada, é só colaborador! Não precisa cumprir horário. Não tem patrão (oh sonho!), não pode ser demitido, afinal só colabora. Enfim, ele não tem obrigações a seguir é só um colaborador!

COLABORADOR SERIA INTERESSANTE SE:

– Isso trouxesse o respeito para o “colaborador” na empresa.

– Se pudesse de fato se recusar a trabalhar se a condição de trabalho fosse perigosa e o superior imediato deixasse isso claro.

– Se ele tivesse o domínio do trabalho nas mãos, se trabalhasse (colaborasse) como bem lhe conviesse.

– Se pudesse se recusar a colaborar debaixo de um sol ardente, d’aquele das 10 da manhã.

– Se pudesse pelo menos ir ao banheiro sem ser importunado quantas vezes quisesse durante o dia.

– Se indo de veículo próprio recebesse auxílio combustível.

– Se tivesse alimentação oferecida por parte da colaborada (empresa), e por isso, não precisasse comer o rango frio ou requentado.

– Se conseguisse aumento de salário compatível com a inflação corrigida ano após ano.

– Se pudesse colocar o colaborado (empregador) em seu lugar quando o mesmo falasse com um tom de voz alterada.

Se a quantidade de uniforme que a empresa oferece uniforme no ato da chegada (admissão) suprisse a demanda semanal. Não sendo necessário lavar o uniforme durante a semana.

– Se tivéssemos parte nos lucros da empresa. Não estou falando de participação mínima. Digo parte do lucro real, meio a meio com o colaborado.

– Se isso trouxesse igualdade de direitos entre colaborado (empregador) e colaborador (empregado). Sim, se com isso fosse de fato tratado como ser humano. E não como “mão de obra”.

Brincadeiras à parte, ser colaborador não poderia ser bom em hipótese alguma, sendo colaborador não teríamos direito a salário. Afinal, apenas colaboramos! Não temos direito a remuneração, não existe obrigações entre as partes.

MODISMO

Chamar de colaborador não torna a vida do trabalhador melhor. Não muda em nada. Essa humanização não faz sentido. O que faria sentido é tratar o trabalhador como parte da empresa de verdade. Tratar como pessoa e não somente como venda de força/serviço/mão de obra, tratar como o bem maior da empresa.

O certo é trabalhador! Não existe na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e em nenhuma outra norma trabalhista brasileira a expressão colaborador. Às vezes a gente inventa em coisas não necessárias, ficamos a tentar reinventar a roda! Que tal voltar ao certo, que tal voltar ao básico?

CONCLUSÃO

Esse é apenas meu ponto de vista sobre o assunto. Não sou o dono da verdade, o dono da verdade é a CLT que chama o trabalhador de trabalhador. Se quiser ficar com a tal moda do colaborar pode continuar. Porém, agora já sabe qual o correto.

Moacir José Effting. Presidente SINDGRAF-FETIGESC.

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